Árvores velhas deste caminho
digam-me agora que estou sozinho:
Por que de mim o amor foi-se embora?
Árvores velhas e desfolhadas
quão belas, flácidas e enrugadas,
a solidão me espera lá fora.
Árvores velhas e companheiras
eu levarei minha vida inteira
para entender tudo o que acontece
Nesta metáfora louca e aflita
da vida curta, tola e esquisita,
árvores velhas já não florescem.
(In: O Perfume do Tempo - 2004/2005)
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