quinta-feira, 19 de maio de 2011

TREM DA ESPERANÇA

No trem da esperança
a minha ilusão
flutua, balança
no último vagão.

No ferro dos trilhos,
saudade sombria,
perco-me no brilho
da vida vazia.

A vida vadia
e a longa viagem
esperam o dia
em que algo se acabe

entre as nossas almas
que sem direção
vislumbram a calma
do fim da estação.
(In: O Perfume do Tempo - 2004/2005)
  

2 comentários:

  1. Que nunca saia dos trilhos, pois. Grande abraço!

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  2. Vôgaluz, meu amigo... Parabéns!
    Muito bom esse poema aqui, gostei!
    Obrigado por comentar lá no meu blog
    fiquei muito feliz. Grande abço pra vc
    e sucesso sempre!

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