No trem da esperança
a minha ilusão
flutua, balança
no último vagão.
No ferro dos trilhos,
saudade sombria,
perco-me no brilho
da vida vazia.
A vida vadia
e a longa viagem
esperam o dia
em que algo se acabe
entre as nossas almas
que sem direção
vislumbram a calma
do fim da estação.
(In: O Perfume do Tempo - 2004/2005)
Que nunca saia dos trilhos, pois. Grande abraço!
ResponderExcluirVôgaluz, meu amigo... Parabéns!
ResponderExcluirMuito bom esse poema aqui, gostei!
Obrigado por comentar lá no meu blog
fiquei muito feliz. Grande abço pra vc
e sucesso sempre!