Colibri,
Presto atenção em ti.
Teu voo é belo sobre o jardim,
Breve esperança
Dentro de mim,
Tua tímida asa,
Meu colibri.
Vai, colibri.
Vai que eu fico aqui...
A contemplar na tua magia
O amor robusto que docemente
Espalhas sobre todas as flores.
Colibri,
São tantos os amores
Que eu descobri
E que não vivi.
Estão desertos muitos jardins
No entanto há flores dentro de mim,
Enfeitam bosques que nunca vi.
Faltou-me o ânimo
E não senti
O cheiro fresco das margaridas
Que não colhi.
Não quero voltar.
Não vou olhar nunca mais pras rosas,
Nem me iludir
Nestes vastos campos.
Já me perdi
Quase abandonado.
Quero ficar mesmo é por aqui,
Longe dos bosques.
Eu desisti de ter as flores
Que um dia vi.
Não sei voar,
Nem mesmo sentir
Os teus encantos,
Meu colibri.
Obs.1 - Este poema foi incluído na "Coletânea de Poesias O Melhor da Web", lançada na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2009 pela Editora Usina de Letras.
Obs. 2 - In: Versorragia Verborrágica - 2006/2011
Voa lindo e canta mais lindo ainda o seu colibri!
ResponderExcluirbj
Catita
Vim e fiquei encantada
ResponderExcluiradoro poesia
mas não gosto de todos que aí tem...
mas gosto...
. Acredito que a educação e a cultura são os únicos caminhos para o progresso deste país.
um beijoooooooooooooooo
Passei para uma visita e gostei....lindo poema...
ResponderExcluirlindo dia para você...