Toda dor, cada passo
Todo acaso é de fato
Um menino sem destino
Ou menina pequenina
Que a fumaça traz no vento
Quando abafa um lamento
Um gemido inocente
De quem grita em silêncio.
Mas acorda quem dormia
No reflexo da agonia
Que se chama desespero
E mistura no agridoce
Sabor fresco de alguns dias
Sem canção, sem paixão
Mutilados corações
Adormecidos, natimortos.
(In: Canções para os intervalos)
Triste...
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Camilo. Abraço. Vôgaluz
ResponderExcluirTocante.
ResponderExcluirAbraço, Cristiane! Obrigado pela visita.
ResponderExcluirMestre Vôga =) caro amigo-poeta
ResponderExcluirdesculpe demorar pra vir aqui
te agradecer a visita e o
comentário em meu blog,
valeu por passar lá...
Retribuindo a visita, me deparo
com tua sensível poesia, versos
que comovem, envolvem, alertam:
"Sem canção, sem paixão
Mutilados corações
Adormecidos, natimortos."
Grandioso em teus sentimentos,
parabéns! Grande abraço Õ/
Mestre Bruno Gaspari, muito obrigado pelo carinho do seu comentário. Estarei sempre a visitar os seus blogs, gosto muito do seu trabalho. Abraços. Vôgaluz
ResponderExcluirTriste, mas tão belo em toda sua extensão.
ResponderExcluirHá que se tornar delicada e sensível todas as coisas tristes da VIDA!
Abraços
Malu, obrigado pelo carinho. Abraços. Vôgaluz
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