sábado, 26 de novembro de 2011

HERÓIS


Não existem heróis, assim entendo.
Heróis são criaturas passageiras,
são ídolos talhados em madeira
com os rostos marcados pelo medo,


criados pelos métodos inúteis
das vaidades humanas enrustidas,
tolas finalidades vãs e fúteis
dos homens da verdade corrompida.


Heróis acordam cedo e vão à luta,
não conhecem derrotas ou vitórias,
merecem melhor vida por inteiro,


conhecem a firmeza da labuta,
não precisam de estátuas ou de glórias.
Heróis? Prefiro o povo brasileiro.

  

Obs 1.: In "O Perfume do Tempo - 2004/2005

Obs 2.: Poema apresentado na 17ª edição do Concurso de Poesias Prof.º Fábio Teixeira

2 comentários:

  1. Olá!
    Vim retribuir e agradecer sua visita ao meu blog. Gostei muito de sua poesia, também concordo com você. Heróis vemos na labuta do dia-a-dia.
    Abraço!

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  2. Valéria, obrigado pela gentileza da visita e pelo comentário. Abraços. Vôgaluz

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