O preto velho alertou,
o preto velho falou,
“para quebrá a macumba:
junta sal, guiné e arruda.”
O preto velho falou,
o preto velho alertou,
“para quebrá a mandinga:
põe vela, pimenta e pinga.”
O preto velho me disse,
o preto velho que insiste,
“para vortá sia sorte
que ocê cum nada se importe.”
O preto velho insiste,
o preto velho me disse,
“para sará desta dô
que ocê arranje otramô.”
(In: O Perfume do Tempo - 2004/2005)
SALVE SALVE VOGALUZ...
ResponderExcluirO PAI ZIZA SEMPRE PRESENTE
LINDO POEMA
O preto velho insiste,
o preto velho me disse,
“para sará desta dô
que ocê arranje otramô.”
BJS SEMPRE MEUS
Vôgaluz, gostei mais particularmente desta por colocar o dialeto numa base poética. Abç e grato por seguir meu blog.
ResponderExcluir