O poeta trabalha na penumbra da noite
transformando palavras em elementos do ar.
A estranha figura, ao acaso por acaso,
define os assombros das portas que se abrem
à frente de cada fracasso, de cada decepção.
O poeta não existe!
É um fantasma social.
No entanto, ele insiste!
Para o bem ou para o mal.
Andando pelas ruas feito uma besta humana,
mendigando atenção,
procurando carinho e levando bofetadas,
suplicando um sorriso das caras mais feias,
o solitário andarilho sonha com um tapete voador
de palavras cruzadas,
que lhe leve um pouco da dor que sente no coração.
E nesta tentativa frustrada,
o poeta se empenha em ser a própria poesia perdida,
um traço do amor que já não existe,
a gentileza banalizada pelas vaidades de olhos cansados,
num mundo belo,
estranhamente belo,
e triste demais.
transformando palavras em elementos do ar.
A estranha figura, ao acaso por acaso,
define os assombros das portas que se abrem
à frente de cada fracasso, de cada decepção.
O poeta não existe!
É um fantasma social.
No entanto, ele insiste!
Para o bem ou para o mal.
Andando pelas ruas feito uma besta humana,
mendigando atenção,
procurando carinho e levando bofetadas,
suplicando um sorriso das caras mais feias,
o solitário andarilho sonha com um tapete voador
de palavras cruzadas,
que lhe leve um pouco da dor que sente no coração.
E nesta tentativa frustrada,
o poeta se empenha em ser a própria poesia perdida,
um traço do amor que já não existe,
a gentileza banalizada pelas vaidades de olhos cansados,
num mundo belo,
estranhamente belo,
e triste demais.
[ACORDOABSURDO parte II - Vôgaluz]
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