Alô, Triste!
Sou apenas mais um que te adora.
Tenho um enorme apreço
Pelas tuas palavras,
Sonhos versificados.
Que poesia magnífica!
Eternamente terna.
Alô, poeta MAIOR.
Antes que o trem da esperança chegasse,
O trem de ferro partiu.
Diga lá, Triste.
Em qual estrela resides?
Em qual planeta te escondes?
Sei que depois da Consoada
Voaste direto pra Pasárgada
– Feito uma Cotovia –
Distraído demais.
Manuel,
A rotulagem pagã foi rasgada
Pela dureza do corte da tua arte
O boi morto tísico
Ainda bóia no teu “Capiberibe”
– Capibaribe –
Em tantas enchentes.
Ei, Bandeira!
Eu quero uma ponte que ligue este mundo a Pasárgada
E, quem sabe, ser apenas amigo do amigo do rei.
Deixe-me ler teus poemas
E sonhar...
Pra sempre sonhar...
Até breve, Manuel.
Que Deus te abençoe!
(In: Versorragia Verborrágica - 2006/2011)
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