domingo, 27 de março de 2011

PARA MANUEL


Alô, Triste!
Sou apenas mais um que te adora.
Tenho um enorme apreço
Pelas tuas palavras,
Sonhos versificados.
Que poesia magnífica!
Eternamente terna.

Alô, poeta MAIOR.
Antes que o trem da esperança chegasse,
O trem de ferro partiu.

Diga lá, Triste.
Em qual estrela resides?
Em qual planeta te escondes?
Sei que depois da Consoada
Voaste direto pra Pasárgada
– Feito uma Cotovia –
Distraído demais.

Manuel,
A rotulagem pagã foi rasgada
Pela dureza do corte da tua arte
O boi morto tísico
Ainda bóia no teu “Capiberibe”
– Capibaribe –
Em tantas enchentes.

Ei, Bandeira!
Eu quero uma ponte que ligue este mundo a Pasárgada
E, quem sabe, ser apenas amigo do amigo do rei.
Deixe-me ler teus poemas
E sonhar...
Pra sempre sonhar...

Até breve, Manuel.
Que Deus te abençoe!


(In: Versorragia Verborrágica - 2006/2011)




 

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